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Mostrando postagens de julho, 2021

Ausência de Dominância

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Existem casos em que o gene interage com seu alelo, de maneira que o híbrido ou o heterozigoto apresenta um fenótipo diferente e intermediário em relação aos pais homozigotos ou então expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos.Fala-se, então, de ausência de dominância. Herança intermediária A herança intermediária é o tipo de dominância em que o indíviduo heterozigoto exibe um fenótipo diferente e intermediário em relação aos genitores homozigotos.Vejamos os seguintes exemplos: Exemplo 1.  A planta ""maravilha"" (Mirabilis jalapa) apresenta duas variedades básicas para a coloração das flores: a variedade alba(com flores brancas) e a variedade rubra (com flores vermelhas). Chamando o gene que condiciona flores brancas de B e o gene para flores vermelhas de V, o genótipo de uma planta com flores brancas é BB, e o genótipo de uma planta com flores rubras é VV. Cruzando-se esses dois tipos de plantas (VV X BB), os descendentes seram todos VB; Exemplo 2. Nas ga

1° Lei de Mendel

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 A primeira lei de Mendel, também conhecida como Princípio da Segregação dos Caracteres, foi formulada por meio dos resultados obtidos por Mendel em experimentos com ervilhas. Para chegar a essa conclusão, Mendel realizou uma série de experimentos com ervilhas e conseguiu aplicar a matemática em seus estudos. A seguir você entenderá melhor essa lei e como Mendel chegou a essas conclusões. Esses fatores são o que hoje conhecemos como genes e as versões desses fatores são o que chamamos de alelo. Isso significa que cada organismo herda dois alelos, um proveniente da mãe e outro proveniente do pai. Existem fatores dominantes e fatores recessivos. No caso das flores púrpuras da geração F1, o alelo para a cor púrpura era dominante e expressou-se, enquanto o alelo para a cor branca não era. Os alelos recessivos só se expressam quando estão aos pares. Cada indivíduo passa apenas um fator para cada característica em cada gameta. Isso significa que os alelos separam-se durante a formação dos ga

Alimentos Transgênicos

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 Todo transgênico é um organismo geneticamente modificados (OGM) que recebeu pelo menos um gene de outro ser vivo pertencente a uma espécie diferente. Os transgênicos só puderam ser desenvolvidos a partir da combinação de diferentes técnicas, derivadas da tecnologia do DNA recombinante como, por exemplo, amplificação do DNA (permite fazer cópias de uma região do genoma), clonagem gênica (permite transferir fragmento de DNA entre organismos) e sequenciamento (permite a identificação e leitura dos genes). Para o desenvolvimento de um organismo transgênico são necessários muitos anos de pesquisa. O trabalho envolve cientistas de diversas áreas do conhecimento, a exemplo de biologia molecular, genética, bioquímica, bioinformática e agronomia. Transformação genética em plantas  A transformação genética é a introdução controlada do gene selecionado, no genoma do organismo receptor, sem causar danos. No entanto, existem diferentes técnicas de regeneração e por isso devem ser padronizadas de a

Clonagem e Células Tronco

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 É importante que as pessoas entendam que, na clonagem para fins terapêuticos, serão gerados só tecidos, em laboratório, sem implantação no útero. Não se trata de clonar um feto até alguns meses dentro do útero para depois lhe retirar os órgãos como alguns acreditam. Também não há porque chamar esse óvulo de embrião após a transferência de núcleo porque ele nunca terá esse destino. O trabalho foi feito graças a participação de dezesseis mulheres voluntárias que doaram, ao todo, 242 óvulos e células "cumulus" (células que ficam ao redor dos óvulos) para contribuir com pesquisas visando à clonagem terapêutica. Dentre esses, 25% conseguiram se dividir e chegar ao estágio de blastocisto, portanto, capazes de produzir linhagens de células-tronco pluripotentes. Entretanto, esta técnica tem suas limitações. Seria o caso, por exemplo, de alguém afetado por distrofia muscular progressiva, pois haveria necessidade de se substituir seu tecido muscular. Ele não poderia utilizar-se de sua

Engenharia genética.

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A engenharia genética é um dos principais pilares da biotecnologia, que consiste em um conjunto de técnicas de manipulação do DNA por meio da sua recombinação, com o objetivo de fabricar organismos melhorados, visando ao aprimoramento ou estruturação genética de determinada espécie, seja vegetal ou animal, conforme as necessidades científicas. Os processos de indução genética possibilitaram que sequências de bases completas de DNA fossem decifradas, procedimento que facilitou a clonagem de genes, uma técnica amplamente utilizada em microbiologia celular como forma de identificar e copiar determinado gene no interior de um organismo simples, como as bactérias.  Os avanços da tecnologia proporcionam cada vez mais conhecimentos sobre o genoma dos seres vivos, por isso surgem cada vez mais aplicações para a engenharia genética, como na medicina, pesquisa, agricultura e indústria. Alguns exemplos são as produções, em larga escala, de insulina, de interferon alfa humano com atividade biológi

Biotecnologia.

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Biotecnologia é o ramo da Biologia que desenvolve tecnologias a partir de organismos vivos, ou matéria-prima a partir deles, baseado nos processos biomoleculares e celulares, para criar ou modificar produtos e resolver problemas na sociedade.  • Importância da biotecnologia  O desenvolvimento da biotecnologia, com o apoio da Microbiologia, Biologia Molecular, Genética, Engenharia e Informática, entre outras áreas, é importante para:  -Prevenir doenças, reduzindo a gravidade e a fatalidade; -Diagnosticar doenças precocemente e salvar a vidas; -Diminuir custos, simplificar e acelerar a produção industrial; -Criar plantas e insumos com características desejáveis para aumentar o rendimento agrícola.  Vale destacar que esses exemplos estão relacionados com as áreas de maior desenvolvimento da Biotecnologia, mas a sua importância não se restringe a apenas isso.  • Tipos de biotecnologia  Para facilitar a identificação, a Biotecnologia é classificada em 10 cores de acordo com a área de atuaçã

A vida de Gregor Mendel.

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Gregor Mendel foi um biólogo, botânico e monge que desenvolveu as bases da genética moderna. Os seus estudos o levaram a ser conhecido como o “pai da genética”.  Devido o contato com a natureza, ainda criança, sempre observava e tinha curiosidades sobre as características das plantas. Após concluir o ensino básico, com excelente desempenho, sfeu professor o incentivou a seguir os estudos superiores. Como sua família não tinha recursos financeiros, aos 21 anos, Mendel entrou para o Mosteiro da Ordem de Santo Agostinho. O interesse pelas plantas estendeu-se à sua nova vida, Mendel era o responsável pelo jardim do mosteiro. Era uma forma de conciliar a sua vida religiosa com a vocação pela ciência. Em 1851, seu superior o encaminhou à Universidade de Viena, onde dedicou-se ao estudo de biologia, matemática e química. Após três anos de estudos, voltou ao mosteiro e passou a ser professor de ciências naturais e desenvolver os seus experimentos.  Mendel realizava o cruzamento entre diversas

Genética.

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A Genética é a parte da Biologia que estuda os genes e os mecanismos que garantem a hereditariedade, ou seja, a forma como as características são repassadas de geração para geração. Considera-se que essa ciência iniciou-se com os experimentos e leis propostas por um monge chamado Gregor Mendel, em um trabalho publicado em 1866.  Gregor Mendel, durante muito tempo, pesquisou o processo de transmissão de caracteres entre diversas gerações de ervilhas (Pisum sativum), e concluiu que este se dava por meio de partículas, ou fatores, encontrados nos gametas. Atualmente reconhecidas como genes, essas “partículas” se encontram nos cromossomos, mais precisamente no DNA. Os trabalhos de Mendel, no entanto, ficaram esquecidos por muitos anos, sem nenhuma utilização. Entretanto, em 1900, os pesquisadores Correns, Tschesmak e De Vries redescobriram independentemente os trabalhos de Mendel ao estudar plantas híbridas. Esses três botânicos contribuíram para a aceitação das ideias de Mendel e para o i